90 anos do Grupo Severiano Ribeiro
Comemorando os 90 anos de Cinema, o Grupo Severiano Ribeiro e a Atlântida produziram o livro “Grupo Severiano Ribeiro 90 Anos de Cinema”.
Um homem é sempre mais do que seu meio e sua circunstância; é também a sua carga genética e – mais do que qualquer coisa – a sua capacidade imponderável, inexplicável e misteriosa de misturar todos esses elementos.
Essa capacidade e seus mistérios é que dotam de identidade própria cada indivíduo, não importando se o primeiro sopro de ar que encheu seus pulmões veio da fornalha do clima do Nordeste ou das gélidas montanhas do Alaska.
Essa temperança não determina, apenas assinala quais ingredientes são necessários para se empreender uma trajetória de vida nessa ou naquela direção.
Este livro se debruça sobre a vida e obra de um nordestino, na sua saga, que desde os primeiros passos indica uma meta básica: a sobrevivência.
Certamente esta obra será, por sua narrativa e informações, uma referência para aqueles que decidirem transformar seus negócios (ou vidas) em instrumento para a busca de abundância.
Luiz Severiano Ribeiro, nordestino, temperado pela determinação peculiar dos que sabem onde querem chegar, buscou ao longo da vida a abundância em seus negócios; negócios que ele tratou de forma absolutamente moderna para a época, imprimindo valores e objetivos que permitiram às suas empresas existir por mais de nove décadas consecutivas e ininterruptas como principal componente de um mercado altamente competitivo e que vende sonhos: o cinema.
Esta é uma saga cinematográfica que daria um excelente roteiro para um filme, mas o livro pretendeu e alcançou o objetivo de dar ao leitor um panorama completo e detalhado de noventa anos de uma trajetória empresarial única na história do Brasil.
Fatos e datas relevantes, perfis de personagens empreendedores, tempos de “seca” e “abundância” e a persistência de quatro gerações de uma mesma família dotam este livro dos ingredientes necessários para o entendimento das etapas de desenvolvimento do maior e mais importante grupo empresarial da indústria cinematográfica brasileira.
Uma história comovente e estimulante, sempre na ótica da indústria cinematográfica, que como nenhuma outra é reflexo da cultura, anseios e desejos de uma sociedade.
Comentam a Atlântida
Vejam os comentarios feitos sobre a Atlântida
“Parabenizo a Atlântida Cinematográfica, com muito carinho, por tudo que ela representou para o povo brasileiro, levando diversão e muita alegria, com os seus filmes. …”
Eva Tudor
“A Atlântida Cinematográfica foi responsável por um cinema (gênero) muito apreciado pelo povo popular. Possuía astros de muito nome, como era o caso de Oscarito, que foi o maior ator cômico de todos os tempos, e que até hoje não encontrou nenhum substituto.”
Norma Bengell
“Meu nome é Faustino Francisco Barros Neto e há trinta e oito anos faço parte de uma história chamada Atlântida Cinematográfica. Um sonho de adolescente em Parnaíba, no Piauí, realizado aos vinte anos no Rio de Janeiro.“
A História da Atlântida
Em 18 de setembro de 1941, Moacir Fenelon e José Carlos Burle fundam a Atlântida Cinematográfica com um objetivo bem definido: promover o desenvolvimento industrial do cinema brasileiro. Liderando um grupo de aficcionados, entre os quais o jornalista Alinor Azevedo, o fotógrafo Edgar Brazil, e Arnaldo Farias, Fenelon e Burle prometiam fazer a necessária união de um cinema artístico com o cinema popular.
Durante quase dois anos são produzidos somente cinejornais, o primeiro deles, o Atualidades Atlântida. Da experiência adquirida com os cinejornais vem o primeiro longa-metragem, um documentário-reportagem sobre o IV Congresso Eucarístico Nacional, em São Paulo, em 1942. Junto, como complemento, o média-metragem Astros em Desfile, uma espécie de parada musical filmada com artistas famosos da época, antecipando o caminho que a Atlântida percorreria mais tarde.
Em 1943 acontece o primeiro grande sucesso da Atlântida: Moleque Tião. Dirigido por José Carlos Burle, com Grande Otelo no papel principal e inspirado em dados biográficos do próprio ator. Hoje não existe sequer uma cópia do filme que, segundo a crítica, abria caminho para um cinema voltado às questões sociais ao invés de um cinema preocupado em divulgar apenas números musicais.De 1943 a 1947 a Atlântida consolida-se como a maior produtora brasileira. Nesse período são produzidos 12 filmes, destacando-se Gente Honesta, de 1944, direção de Moacir Fenelon, com Oscarito no elenco, e Tristezas Não Pagam Dívidas, também de 1944, dirigido por José Carlos Burle.
Estrelas da Atlântida
Violeta Ferraz
O Golpe
José Lewgoy
Matar ou Correr
Grande Otelo, Ethite Morel e Mara Abrantes
A Dupla do Barulho
Eliana e Cyll Farney
Aí vem o Barão
Oscarito
Augusto Cezar Vanucci
e Sônia Mamede
O Cupim
Zé Trindade e
Rosa Sandrini
Treze Cadeiras
Renata Frozen
Treze Cadeiras
Eva Tudor
Dois Ladrões
Renato Restier
Oscarito, Violeta Ferraz
O Golpe
Wilson Grey e
Carlos Cotrin
Nem Sansão, Nem Dalila
Mirian Tereza e
Cyll Farney
Colégio de Brotos
Cyll Farney, Oscarito
Ilca Soares
Pintando o Sete
Afonso Stuart e Oscarito
O Golpe
Oscarito e
Sônia Mamede
Cyll Farney e Eva Vilma
Chico Viola não Morreu
Zezé Macedo e
Avany Maura
Mary Gonçalves
Fantasma Por acaso
Luiz Gonzaga
É Com Esse Que Eu Vou
Marion e Oscarito
É Com Esse Que Eu Vou
Marli Bueno
O Cupim
Norma Bengell e Oscarito
O Homen do Sputnik
Ivon Cury e Oscarito
Aí vem o Barão
Marli Bueno e Oscarito
Entre Mulheres e Espiões
Pituca e Sônia Mamede
Garotas e Samba
Curquita Carbalho
Inalda e Cyll Farney
Colégio de Brotos
Margot Louro, Violeta Ferraz e Afonso Stuart
O Golpe
Maria Petta e Adriano Reis
Os Apavorados
Cyll Farney e Jaime Filho